Olá, vejo que retornam atrás de mais coisas fantásticas, sejam bem vindos outra vez. Eu estava revendo alguns registros de viagens, e separei para vocês algumas vária veis de um mesmo tipo de monstro. Então puxem uma cadeira e sentem-se a mesa se tiverem curiosidade!
Trago a vocês na postagem de hoje, uma pequena lista com algumas sub-espécies de uma criatura icônica e muito querida por mestres e jogadores, os Bullywugs. Presente em praticamente todas as edições de D&D, esses humanoides batráquios geralmente são usados em aventuras de nível baixo.
Que tal dar uma refinada e propor um desafio a mais para os aventureiros, misturado características de anfíbios reais com essas criaturas fantásticas. Essas criaturas vão estar nas lembranças de muitas pessoas, pois já fizeram até parte de alguns episódios do desenho Caverna do Dragões.
1 – Parrudos e chifrudos.
Vamos começar esse lista com um representante nacional o Ceratophrys aurita, também conhecido por seus nomes populares como sapo-de-cifre ou sapo-boi, ou como eu goste de chama-lo “sapo-Aldebaran”. Trata-se de uma espécie brasileira de anuro de grande porte, o maior de sua família Ceratophryidae. Suas pálpebras em forma de pequenos de chifres, a área da cabeça e do dorso, que são fortemente ossificados, sejam suas características mais interessantes. Essa possui grande voracidade ao se alimentar, sendo comum alimentar-se de outros anfíbios, pequenas aves e roedores.
As peculiaridades dessas espécie podem ser usados para diferenciar algumas tribos de Bullywugs, imagina uma tribo dessas criaturas com esses atributos físicos. Homens-sapos maiores que os do livro dos monstros, com protuberâncias parecidas com cifres e com uma aparência mais ameaçadora, mais “casca grossa”. Possuindo grandes bocas, capazes de engolir um humano inteiro numa bocada só. E por que não dizer que humanos são suas presas favoritas.
2 – Mãos leves.
Continuando a nosso pequena lista, trago a vocês uma espécie que por si só já é fantástica. A Rhacophorus Helenae é uma espécie de perereca encontrada no Vietnã, que possui uma peculiaridade nas patas. Essa espécie possui membranas interdigitais bem desenvolvidas, que a tornam capaz de planar e alcançar distancias muito maiores em seus saltos. Tudo graças a essas membranas interdigitais especiais em suas patas.
Agora dando asas a nossa inventividade, vamos ver o que podemos fazer!
Quem sabe uma tribo ou sociedade de Bullywugs arborícolas, que vivem em uma floresta com arvores gigantescas, cujas copas abrigam suas casas. Um complexo de cabanas construídas em gigantescos galhos e bullywugs saltando e planando de um galho para outro. Quem sabe podemos sonhar mais alto e até mesmo cogitar possibilidades mais fantásticas, como um clã ninja dessas criaturas, com esses belos dons de deslocamento!
3 – Morte a flor da pele.
Outra figura ilustre da nossa pequenos listas de citações e cogitações é o Phyllobates terribilis. Uma espécie de rã bem pequenina que pode medir 5,5 cm na fase adulta, mas de longe é o integrante mais perigoso dessa lista. Essa diminuta criatura possui em sua pele mais de 100 toxinas identificadas, capaz de matar vários seres humanos adultos, sendo considerado o vertebrado mais venenoso do mundo!
Agora deixe-me envenenar suas mentes com algumas idéias. Quem sabe, exista uma tribo de pequenos Bullywugs muito respeitada e temida na região por sua letalidade? Ninguém ousa enfrentar essas pequeninas criaturas, da metade do tamanho de um homem, pois suas armas envenenadas são capazes de derrubar qualquer um, com um só corte. Imagine o estrago que poderiam causar Bullywugs com uma toxina natural altamente letal na pele? É uma ótima forma de ataque e de defesa, quem vai tentar tocar neles? E pior, será que eles não poderiam tentar tocar os inimigos, como lutadores de luta livre!?
4 – Maior que os maiores.
Já podemos ter uma ideia de como é o próximo da lista se prestarmos atenção no nome dele, pois alguns se destacando por poder planar, outros por sua toxidade, mas ele se destaca pelo seu tamanho. O Conraua goliath é o maior anuro do mundo, trata-se de um gigante entre os sapos, podendo pesar 3 Kg e medir cerca de 40 cm. Além do tamanho ele possui uma a capacidade de saltar cerca de 3 metros, porém não saltam muitas vezes, pois logo se cansa. Imagine se o “Hulk” fosse um sapo, ele seria esse cara!
Agora Imagina esse conceito aplicado em um subtipo de Bullywug, o tamanho e a corpulência do Conraua goliath aplicada em jogo. Uma tribo de Bullywugs que tenha o dobro ou quase o triplo do tamanho do comum, fortes e truculentos, podendo usar armas primitivas ou até mesmo a sua própria força como arma. Sem esquecer que eles podem efetuar poderosos saltos, o que faz com que eles cruzem grandes distancias em um curto período de tempo, até perderem o fôlego.
5 – Olhe com atenção
Camuflagem, essa é a palavra. Se as características como força, tamanho, movimentação e até mesmo toxidade não mexeram com a sua imaginação, talvez o próximo mexa. Esse cara chamado Theloderma corticale, é conhecido também como sapo-de-musgo, devido a sua aparência. Essa espécie tem como estratégia de sobrevivência a camuflagem, que permite com que se esconda entre os musgos. Ele também fingi-se de morto quando ameaçado.
Bullywugs camuflados naturalmente ao ambiente a sua volta, especializados em emboscadas e até mesmo em armadilhas. Não é difícil de imaginar como seria essa combinação do fantástico com o real. Indivíduos com a capacidade de camuflagem, tornando as coisas mais difíceis para seus inimigos.
Usar essas ideia em narrativas, ou outras ideia que vocês tiverem, é um exercício de criatividade que ajuda a trazer aquele toque único à mesa.
E você mestre, em que situações usaria tais possibilidades? Faria seu jogadores enfrentaram algumas dessas tribos? Faria uma guerra de Bullywugs para os jogadores escolherem uma lado? ou Tornaria alguma dessas tribos aliadas dos jogadores?
Deixe nos comentários a suas resposta ou opinião a respeito do post, isso nos ajuda muito. Curta e compartilhe nas redes socais, e deixe sugestões e pedidos, sempre lemos e quem sabe sua sugestão ou pedido não vire o próximo post?!
26/11/2017 at 7:31 pm
Muito bacana, vou acrescentar a existência destes sapos não como uma tribo rival mas como ambiente, para os jogadores terem cuidado e quem sabe tentam capturar algum p/ fazer uso de seu veneno em combate. Esta é, sem sombra de dúvida, a melhor coluna hahaxd
03/03/2018 at 2:58 pm
Excelente artigo! Já visitei o seu blog outras vezes, porém nunca
tinha escrito um comentário. Pus seu blog
nos meus favoritos para que eu não perca nenhuma atualização.
Grande abraço!
04/03/2018 at 5:05 pm
Boa felipe… que legal q curtiu a GdM. A equipe aqui ta se esforçando pra mandar bem nos conteúdos. valeu